Turma de Arquitetura e Urbanismo realiza aula de campo sobre acessibilidade e mobilidade urbana

ter, 30/set/2025

Criar espaços acessíveis e transformar os já existentes em ambientes que possibilitam a livre circulação das pessoas, sem a necessidade de adaptações, é a principal premissa da arquitetura inclusiva. Essa acessibilidade acontece com a eliminação de barreiras arquitetônicas e adequação de vias, calçadas e edifícios.

Para os futuros arquitetos e urbanistas, pensar na acessibilidade e mobilidade urbana requer a vivência fora da sala de aula. Acompanhados dos professores Ana Luisa Guedes e Paulo Rossi, os alunos da disciplina de Acessibilidade e Desenho Universal, do 2º período de Arquitetura e Urbanismo, realizaram, na última terça-feira (23), uma aula de campo onde puderam identificar exemplos tanto de espaços acessíveis quanto de obstáculos para grupos de pessoas com alguma limitação.

“Sair da sala de aula e vivenciar a cidade é uma experiência fundamental para ampliar nosso olhar crítico. Ao caminhar pelos espaços urbanos com atenção à acessibilidade, conseguimos perceber de forma concreta os desafios e as potencialidades do ambiente construído. Essa vivência prática nos aproxima da realidade das pessoas, permitindo compreender melhor como o espaço público pode incluir ou excluir. Mais do que observar, trata-se de exercitar a empatia e reconhecer a responsabilidade de pensar a cidade para todos”, destacou a professora Ana Luísa Guedes.

De acordo com o professor Paulo Rossi, o estudante de Arquitetura e Urbanismo precisa enxergar o espaço ao redor analisando as questões urbanísticas. “Quando vamos à rua, com esse olhar para a acessibilidade, percebemos o que é caminhar por uma cidade cuja acessibilidade não é garantida e também a importância dos bons exemplos. A circulação das pessoas nas ruas deveria ser pensada de forma universal. Qualquer pessoa, independente do tipo físico e de alguma limitação, deve poder circular tranquilamente”.